quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Embrapa e empresa da Índia fazem acordo de R$ 100 mi para pesquisa em leguminosas

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a multinacional indiana UPL assinaram acordo de cooperação para pesquisa em leguminosas de grãos (pulses), como lentilha e grão de bico. O anúncio foi feito pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que está em missão oficial ao país asiático. A UPL planeja investir US$ 100 milhões no desenvolvimento e produção de pulses no Brasil para exportar ao mercado indiano.

Segundo o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que integra comitiva liderada por Blairo, a demanda da Índia por esses produtos está crescendo de forma expressiva. A projeção é que possa chegar a 30 milhões de toneladas por ano até 2030. A cooperação foi anunciada durante encontro do ministro da Agricultura com diretores da UPL.

O acordo prevê um custo inicial de R$ 100 mil para que a Embrapa possa importar e avaliar o grau de adaptação do material. Esse recurso será transferido pela UPL à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A visita à Índia é a última etapa da missão do ministro Blairo a sete países asiáticos. Ele também já esteve na China, Coréia do Sul, Tailândia, Mayanmar, Vietnã e Malásia. Fonte: Site da Embrapa

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Codevasf ajuda famílias do semiárido mineiro a superarem efeitos da seca

Mais de 150 mil famílias de produtores rurais no semiárido mineiro do Vale do São Francisco foram estruturadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para melhor enfrentarem os efeitos das estiagens prolongadas. Tratores, carretas, grades aradoras, roçadeiras, distribuidores de calcário, ensiladeiras, plantadeiras, colheitadeiras, guinchos, tanques de resfriamento e caminhões estão incrementando e otimizando a capacidade produtiva das famílias, que, assim, têm renda garantida para superar as adversidades impostas pela seca.
 
No total, foram investidos mais de R$ 15 milhões, recursos do Orçamento Geral da União oriundos de emendas parlamentares. A ação está atendendo a mais de 200 associações comunitárias de produtores familiares em 60 municípios do semiárido mineiro com situação de calamidade decretada pela Defesa Civil.
 
“A vida da nossa comunidade está mudando”, garante Josias da Silva, residente da Associação Comunitária de Tapera, município de Pintópolis. A comunidade tem aproximadamente 300 pessoas e uma economia basicamente voltada para a agricultura familiar, com produção da farinha de mandioca, feijão milho, cana e uma incipiente pecuária leiteira. De acordo com Silva, até o final deste mês de agosto, eles começam a preparar a terra, esperando as chuvas para o plantio.
 
Já o presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais e Sem Terra do Projeto de Assentamento Boa Esperança, do município de Bocaiúva, José Calazans da Silva, observa que, além dos produtores do assentamento, outras quatro comunidades vizinhas terão acesso ao maquinário, ampliando para mais de 100 o número de famílias beneficiadas na região.
 
“Com essa ação, a Codevasf está proporcionando melhores condições e qualidade de vida a milhares de pessoas que vivem na área rural, com um aumento significativo da área cultivada pela agricultura familiar e, consequentemente, o aumento da renda – um papel importante no combate a desigualdade social e a pobreza no meio rural”, assinala Rodrigo Rodrigues, superintendente da Codevasf em Minas Gerais, cuja sede fica em Montes Claros. “Esta ação da Codevasf permite ao produtor realizar o preparo do solo em tempo hábil de aproveitar o curto período das chuvas”, acrescenta. Fonte: Assessoria de Comunicação da Codevasf.  

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Agricultores deverão apostar mais em milho do que na soja nesta safra


A safra de grãos 16/17 deverá ter um aumento no plantio de soja e de milho, de acordo com previsão da consultoria Céleres.  O milho deverá ter um aumento maior que a soja na área plantada, devido a projeções de melhores preços.  


Segundo o levantamento, a área com soja no Brasil crescerá 2,6% passando para 33,8 milhões de hectares. A produção está estimada em 102,9 milhões de toneladas, alta de 5,3%. 

O milho deve ser plantado em 6,4 milhões de hectares na safra do verão e 11,3 milhões na safrinha, com crescimento de 13% e 8,5%, respectivamente. (Foto Embrapa Milho e Sorgo)

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Portal traz mais informações sobre Código Florestal

Desde final de julho, o agricultor brasileiro tem acesso a um site que permite entender melhor a Lei de Proteção da Vegetação Nativa, também conhecida como o Novo Código Florestal, homologado em 2012.

Além de esclarecer as mudanças no código florestal anterior, a plataforma apresenta estratégias de recuperação de áreas desmatadas, sementes para plantio para cada região e soluções tecnológicas já existentes para melhorar a manutenção ou expansão de áreas florestais recuperadas.
Lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e o Serviço Florestal Brasileiro, a plataforma reúne também informações sobre boas práticas agrícolas.  Para acessar o portal basta clicar aqui

 Fonte: Portal Brasil 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Área de plantio de girassol sofre queda de 50% em Uberlândia-MG

Foto: Cleiton Borges/Correio de Uberlândia
O girassol figura entre as lavouras plantadas em Uberlândia, desde 2014, usado, exclusivamente, para rotação de culturas. O otimismo inicial dos produtores, devido ao bom resultado naquele ano, fez com que a área destinada ao plantio da leguminosa passasse de 1,7 mil a 4 mil hectares em 2015, mas a expectativa foi frustrada, quando as lavouras foram acometidas por um fungo, chamado oídio, e pelo excesso de chuvas.

O resultado foi uma queda de 50% na área de produção de girassol na cidade e região em 2016. Mesmo com redução da área de 4 mil para 2 mil hectares, a expectativa dos produtores de Uberlândia para 2016 não é positiva. Dessa vez, o problema passou do excesso para o escasso volume de chuvas entre fevereiro e março deste ano, no período de germinação do girassol.

O produtor Victor Ferreira, do distrito de Tapuirama, investiu em 550 hectares no girassol e estima colher 18 sacas/ha neste ano, nove a menos do que em 2015, quando destinou a mesma área à cultura. “Colhíamos as safras de milho e soja no verão e as áreas ficavam livres, até o próximo verão. Foi quando, em 2014, vimos a oportunidade de fazer a rotação de culturas e aproveitar o solo para produzir girassol durante a safrinha”, disse

Mesmo assim, os produtores esperam lucrar na negociação. Toda a produção de girassol da região do Triângulo Mineiro Norte é destinada à indústria de óleo e biodiesel. Do ano passado para este, a área dedicada ao plantio da leguminosa na propriedade de Lucídio Silvani, no distrito de Tapuirama, caiu de 900 a 200 ha. “Pelas chuvas do ano, espero colher, no máximo, 50% da produção, mas ganhar no preço. A negociação está melhor do que em 2015, passou de R$ 53 a R$ 65 a saca”, afirmou Lucídio Silvani.

Germinação
Segundo o coordenador técnico regional da Emater, Ademar Franco, o girassol precisa de chuvas na germinação, floração e enchimento de grãos, senão, tem comprometido no desenvolvimento vegetativo da planta. A previsão de produtividade média das lavouras de girassol de Uberlândia para este ano é de 33,3 sacas/ha, segundo dados da Emater. A colheita está prevista para o mês que vem. Fonte: Correio de Uberlândia 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

IBGE prevê safra de grãos 1,9% menor que a de 2015

quarta estimativa de 2016 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 205,4 milhões de toneladas, 1,9% inferior à obtida em 2015, que foi de 209,4 milhões de toneladas. A estimativa da área a ser colhida é de 58,5 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2015, de 57,6 milhões de hectares.

Em comparação à informação de março, a produção variou negativamente 2,2% e a área aumentou 0,3%. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,9% da estimativa da produção e responderam por 87,1% da área a ser colhida. 

Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,9% na área da soja e de 2,9% na área do milho, na área de arroz houve redução de 7,7%. No que se refere à produção, houve aumento de 1,3% para a soja e reduções de 7,6% para o arroz e de 5,0% para o milho. Com informações do site do IBGE.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Jovens de 23 estados discutem políticas públicas e permanência no campo

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) iniciou hoje (23) a Oficina de Diálogos do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O encontro, que reúne jovens de 23 estados, fará debates sobre os desafios para a permanência dos jovens no campo e a inserção da juventude rural nas políticas públicas. O evento vai até a quinta-feira (25) e discutirá ainda as pautas propostas na conferência nacional.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, afirmou que um dos principais objetivos é a permanência dos jovens no campo. “Um dos nossos objetivos é tornar o campo mais atrativo para que os jovens permaneçam. Queremos criar condições para que eles fiquem, preservando vínculos, valores familiares, comunitário, produzindo alimentos saudáveis para garantir a segurança alimentar de toda população brasileira. Queremos também contribuir para o equilíbrio entre uma agricultura produtiva e a preservação do meio ambiente”.

Para o representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, Hernan Chiriboga, a oficina é importante para o empoderamento dos jovens e para tornar o setor mais atrativo. Precisamos treinar jovens líderes, jovens empoderados, que façam a diferença. Precisamos tornar o setor rural mais atrativo à juventude. Queremos criar oportunidades. O setor muda muito rápido e é nossa obrigação dar as condições necessárias para que eles permaneçam”, afirmou.

As oficinas buscam a integração do setor rural com o urbano e a discussão de políticas públicas para garantir a fixação desses jovens no campo. O MDA tem buscado parcerias com outras pastas para oferecer melhor qualidade de ensino e de vida aos jovens, um projeto de desenvolvimento que busque o equilíbrio nas dimensões cultural, ambiental e de valores.

A oficina contará com a participação de pesquisadores, gestores estaduais e representantes de órgãos federais vinculados às pautas do desenvolvimento rural e da juventude. Conteúdo (texto e foto) da Agência Brasil