quinta-feira, 28 de março de 2013


Abate de bovinos sobe 8% em 2012 e bate recorde
O abate de bovinos em 2012 foi o maior desde 2007, com alta de 8% em relação a 2011, informou hoje (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto aponta a redução dos preços nos mercados interno e externo e o aumento das exportações como as principais causas que elevaram o número para 31,118 milhões de cabeças, superando os 30,713 milhões de cinco anos antes.
A pesquisa também mostra que o abate de bovinos no quarto trimestre de 2012 foi o maior desde o início da série histórica, em 1997, com 8,186 milhões de animais. O trimestre teve aumento de 1,7% ante o terceiro trimestre, e de 11,1% em relação ao último trimestre de 2011.
Apesar da alta nacional no ano passado, o Nordeste foi a única região em que o abate caiu (-0,3%), resultado que foi puxado principalmente pelas diminuições de 24,5% em Pernambuco e de 11,5% no Ceará. Já o Centro-Oeste elevou o abate em mais de 1,4 milhão de bovinos, ampliando a participação na produção nacional de 36,5% para 38,5%. A evolução fez cair a participação das outras regiões, mesmo que todas tenham tido altas: Norte (aumento de 220.072), Sudeste (elevação de 413.799) e Sul (crescimento de 191.621).
A pesquisa também mostrou que o abate de suínos cresceu pela sétima vez seguida em 2012, com 35,980 milhões de cabeças, o que representa 3,2% de acréscimo. A produção se concentra principalmente no Sul. A região foi responsável por 65% da produção nacional, com destaque para Santa Catarina, com 24,8% do total brasileiro, seguida pelo Rio Grande do Sul (18%) e Paraná (16%).
Na contramão, o abate de frangos caiu 0,9% com o aumento dos insumos de produção (milho e soja). A retração foi a segunda em dez anos, antecedida pela do ano de 2009, impactado pela crise financeira internacional. Na comparação do último semestre de 2012 com o último de 2011, houve queda de 3,3%. Liderada pelo Paraná, a Região Sul é a maior produtora nacional de frangos, com 58,6% do total nacional (Agência Brasil).

segunda-feira, 25 de março de 2013

Chuva para amenizar a poeira

Voltou a chover no Norte de Minas.
 Ainda que pouco, as chuvas passageiras tem um valor inestimável.
A população local agradece a São Pedro porque, mesmo que não salve mais as lavouras, ameniza a poeira principalmente nas estradas rurais.

Outra vantagem das chuvas a essa altura do ano, mesmo que não tenha chovido antes, é que fortalece o pasto e aumenta as águas dos  riachos e pequenas barragens da região.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Embrapa seleciona produtores de semente da batata BRSIPR Bel

Os consumidores brasileiros agora têm mais uma opção de batata para o consumo nas formas de palha ou chips. É que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já selecionou os viveiristas que estarão autorizados a comercializar para os produtores rurais as sementes da batata BRSIPR Bel, lançada pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e Embrapa Hortaliças (Gama, DF).

 Batata BRSIPR Bel A cultivar BRSIPR
Bel apresenta plantas medianamente vigorosas, possui tubérculos de formato oval, película amarela e lisa, polpa creme. É moderadamente resistente à pinta-preta (Alternaria solani) e moderadamente suscetível à requeima (Phytophthora infestans). Destaca-se pelo alto teor de matéria seca e pelo grande número de hastes e tubérculos por planta. Sua produção é indicada para todas as regiões de cultivo da batata no Brasil, ou seja, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País.

A cultivar, que foi desenvolvida para uso no processamento industrial nas formas de "chips" e de batata palha, pode, também, ser utilizada para consumo fresco, desde que sejam tomados os cuidados para prevenir o esverdeamento dos tubérculos. Todo o processo de comercialização da batata é coordenado pela Embrapa Produtos e Mercado (Brasília, DF), Unidade da Embrapa responsável pela produção e comercialização das sementes e das mudas das cultivares desenvolvidas pelo programa de melhoramento da Empresa. Esta comercialização é realizada diretamente ao produtor ou por meio de parceria com a iniciativa privada.

  Você sabe de onde vem a batata?

A batata (Solanum tuberosum L.) é um produto cultivado em quase todas as regiões brasileiras. E também muito consumida nas mais diversas formas - cozida, frita, nas formas de purê ou em ensopados e sopas. É uma planta originária dos Andes peruanos e bolivianos, onde é cultivada há mais de 7000 anos. Recebe diferentes nomes, dependendo do país onde é cultivada: Araucano ou Pono (Chile), Iomy (Colômbia), Papa (Império Inca e Espanha), Patata (Itália), Irisch ou White Potato (Irlanda).


A batata é um tubérculo, ou seja, contém caules adaptados para reserva de alimentos e também para reprodução, que resultam do engrossamento da extremidade dos estolões, que são caules modificados e subterrâneos, semelhantes a raízes. Considerada a terceira fonte de alimento para a humanidade, sendo superada apenas pelo arroz e trigo, a batata é uma ótima fonte de energia para o organismo e possui as vitaminas C, B6, niacina, ácido fólico, cobre, magnésio e fibras. (Embrapa)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Em 2013, 4 mil usuários já se beneficiam do “Água para Todos”

Até a última semana de fevereiro, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) já havia instalado 3.997 cisternas do programa Água para Todos no semiárido brasileiro . Os beneficiados são das regiões de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Piauí e Maranhão. Desde o início da execução do programa, em 2012, a Companhia beneficiou quase 52 mil famílias da área com os reservatórios, as informações são da assessoria de imprensa da Codevasf. "Até agora a Codevasf levou cisternas do Água para Todos a 92 municípios. Em outros 26 temos assessorado Comitês Gestores Municipais no trabalho de identificação e validação de beneficiários”, afirma Carlos Hermínio de Oliveira, coordenador do programa na Codevasf. “Os beneficiados são famílias de populações difusas que estão abaixo da linha da pobreza e que têm severas restrições de acesso a água. Os comitês localizam essas famílias e verificam se elas preenchem todos os requisitos estabelecidos pelas diretrizes do programa", explica Hermínio. O Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e tem como principal meta universalizar o acesso a água entre a população rural do semiárido brasileiro. Um dos objetivos do programa é instalar 750 mil cisternas até 2014. Desse montante, a Codevasf deverá instalar 160 mil reservatórios, que têm capacidade para armazenar até 16 mil litros de água e abastecer famílias de cinco pessoas por até seis meses. “A água é muito pouca por aqui. Na estiagem precisávamos da ajuda do caminhão-pipa do Exército”, afirma Maria Barbosa de Macedo Pereira, beneficiada pelo programa em 2012 e moradora da comunidade Arroz, no município de Boquira (BA). “Felizmente choveu e a cisterna já está com água”, acrescenta ela, que divide a casa com o marido e a filha. A Codevasf instalou mais de 1,4 mil reservatórios em Boquira. Com a observância de cuidados básicos, a água armazenada na cisterna – que é captada da chuva por meio de um sistema de calhas e canos –, é própria para se beber e para o preparo de alimentos. O reservatório deve ser mantido sempre fechado e a água deve ser submetida a um tratamento doméstico com hipoclorito de sódio ou água sanitária. O hipoclorito é obtido gratuitamente com agentes comunitários de saúde. Participação da comunidade A indicação dos beneficiários é responsabilidade de Comitês Gestores Municipais compostos por representantes da sociedade civil, sindicatos de representação rural, associações rurais, igrejas e poder público municipal, observando-se as diretrizes estabelecidas pelo programa: os beneficiários devem ser famílias de áreas rurais, em situação de extrema pobreza ou extrema pobreza, com carência de acesso a água e renda per capita de até R$ 140,00, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária, mesmo possuindo renda per capita familiar superior a R$140,00, também podem ser beneficiados. Fonte: Codevasf - texto e foto

sábado, 2 de março de 2013

Norte de Minas vive seca em pleno período de chuvas

É muito preocupante, por que não dizer, de causar pena, esta situação mostrada pelo G1: O período chuvoso no semiárido de Minas Gerais costuma ser de outubro à março, mas este ano ainda não se firmou. Em fevereiro, a média prevista de chuva era de pouco mais de 100 milímetros, mas ainda não choveu nada. Os rios estão praticamente secos, apenas com algumas poucas poças. O criador Alexander Oliveira fez empréstimo para irrigar um hectare de pasto com água de uma lagoa e garantir o capim. O investimento não tem certeza nenhuma de retorno. “A rasteira deste ano, pouco produtor vai aguentar”, lamenta. A única barragem que abastece Monte Azul, em pleno período chuvoso está completamente seca. O município é um dos mais prejudicados do semiárido mineiro. Plantações de arroz, feijão, milho e sorgo estão quase todas perdidas. Na lavoura de milho, a constatação da chuva mal distribuída é visível. Foram apenas 378 milímetros de novembro até agora, índice que deveria estar em quase 700. Por causa da seca e das perdas na lavoura, muita gente está deixando a região já no início do ano.