quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bateria solar “eterna” pode revolucionar agricultura

Uma bateria solar com energia virtualmente “infinita”, descoberta pela empresa israelense Sol Chip (Haifa), pode ter aplicações práticas na agricultura que transformariam os custos e a produtividade do agronegócio. O equipamento é capaz de se recarregar sozinho, fornecendo energia a sensores sem fio e dispositivos eletrônicos móveis, como resultado da polinização cruzada das tecnologias de células solares e microchips.

“A ideia é que os chips precisam de energia, então por que não dar a energia a eles diretamente? A empresa oferece a tecnologia que faltava, e que vai melhorar a vida das baterias ou, em muitos casos, eliminar a necessidade de uma bateria como fonte de energia em aplicações de baixo consumo”, explica Shani Keysar, CEO e fundadora da Sol Chip.

A empresa já trabalha com a também israelense Netafim para implantar baterias solares em gotejadores de irrigação. O objetivo é economizar em custos de manutenção no longo prazo, eliminando os altos custos que envolvem a substituição das baterias. Isso porque, atualmente, se um agricultor precisa substituir uma bateria em um sensor externo, é necessário enviar a unidade para a fábrica ou deslocar um técnico até o campo para substituí-la.

Até agora o produto está limitado a uma saída de 8,4 volts de energia – uma saída relativamente baixa, mas que já pode fornecer energia para uma ampla gama de dispositivos de uso externo. A empresa já trabalha para adaptar as baterias solares em sensores utilizados na agricultura e testes meteorológicos.
Um mercado que a Sol Chip espera atender também é a indústria leiteira, especialmente os monitores fixados nas vacas para coletar informações sobre o animal. Atualmente, esses sensores funcionam com baterias convencionais, que precisam ser substituídas e descartadas. Segundo a Sol Chip, a bateria solar teria nesse caso ainda uma vantagem ecológica.

É verdade que as células solares já são conhecidas há bastante tempo. No entanto, a empresa israelense afirma que não há ninguém na indústria de semicondutores que tenha integrado (em escala comercial rentável) as células solares dentro do processo padrão de fabricação de chips. O projeto foi apresentado pela primeira vez na 5ª Conferência e Exposição Internacional IDTechEx - o principal evento de captação de energia do mundo (Berlim, Alemanha). Na ocasião, a Sol Chip venceu o prêmio de Melhor Desenvolvimento Técnico em Captação de Energia. Fonte: Agrolink


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

40 anos do Plantio Direto


Neste mês, agricultores de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, estão comemorando 40 anos da invenção do plantio direto (PD). Uma técnica que veio revolucionar o plantio de várias culturas, com muitos benefícios como economia de aração da terra, preservação dos nutrientes, porque evita a lavagem da terra, e maior rapidez no plantio.  

Essa técnica começou, na verdade, no município de Rolândia, também no Paraná, mas em 1973, chegou a Campo Mourão. O “pai” do plantio direto no Brasil é o agricultor Herbert Bartz. Em 1972, sob o olhar da desconfiança, ele fez o primeiro PD história no País, com a importação de uma plantadeira dos Estados Unidos, Allis Chalmers.

Um grande exemplo da eficácia do PD no incremento de produtividades nas lavouras da região com o uso da tecnologia está na propriedade de Joaquim Peres Montans. Na colheita de 1974 a produtividade foi de 70 sacas de soja por alqueire. Atualmente a média supera 150 sacas. “O segredo é a continuidade do sistema e não mexer no solo”, explica Montans.

Para ele, o plantio direto é uma revolução para os agricultores. “Hoje, 40 anos depois, com novas variedades e praticando adubação verde, rotação de culturas é uma técnica de vanguarda, podemos elevar ainda mais nossas produtividades”.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Frutal 2013

Termina, hoje, 12 de setembro a  20ª Semana Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria (Frutal 2013),  no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Visitantes têm até  22 horas para participar.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Produtores estão satisfeito com o milho safrinha em MG

A colheita do milho da segunda safra nos 320 hectares que o agricultor Antônio José de Lima cultivou em Patrocínio, no Alto Paranaíba, está no começo. Menos da metade da área foi colhida e a produtividade está agradando. "Estamos esperando uma produtividade de mais ou menos uns 120 sacos", diz.
Em Minas Gerais, o milho da segunda safra, o chamado safrinha, se tornou uma opção lucrativa para os produtores, tanto que em comparação com a mesma safra do ano passado, a área plantada com o cereal no estado aumentou 26%.
De acordo com o último levantamento de safra da Conab, o milho da segunda safra em Minas Gerais ocupa uma área de 118 mil hectares. O ano passado, a mesma safra foi plantada em 94 mil hectares. "Além de obter um lucro extra na propriedade, o produtor tem outro grande benefício, que é a formação de palhada, fundamental para a próxima cultura, com a liberação de nutrientes. A produtividade aumenta muito", explica Alex Rodrigo de Lima, agrônomo.
O agricultor Francisco Gonçalves, também de Patrocínio, aproveitou bem o momento. Ele plantou mais de mil hectares, o dobro em relação ao ano passado. Feliz da vida, Francisco já negociou parte da safra e garantiu um bom lucro. "O meu custo hoje está em torno de  R$11,50 por saco e eu consegui fazer venda um pouco antecipada a R$ 23, então sobra um lucro razoável, bom até”, diz.
De acordo com a Conab, a produção do milho safrinha em Minas Gerais deve chegar a 620 mil toneladas, aumento de 18% em relação ao ano passado. Fonte: Globo Rural

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O problema da seca no Norte de Minas

Entra ano e sai ano e o problema é o mesmo. A população do Norte de Minas sofrendo com os graves problemas da seca. A situação é grave, mas não deixa de ser um jogo de empurra entre níveis de governo. Os prefeitos jogam para o governo do estado, que põe a culpa no governo federal. Enquanto isso, deputados federais e estaduais vão se elegendo às custas de promessas para resolver uma situação que existe desde sempre e nunca foi resolvida.

 Há poucos dias ouvi uma frase interessante e que serve para ilustrar o problema da seca que assola o norte-mineiro. Um especialista dizia que esquimós nunca pensaram em acabar com o gelo. Pelo contrário, desenvolveram meios para viver nele. Para o norte-mineiro, a lógica deve ser essa. Já que não pode acabar com a seca, deve-se buscar meios de sobreviver a ela e amenizar seus efeitos. Para isso, é necessário o trabalho coletivo de entidades públicas, civis e a população em ger

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

R$ 500 milhões de prejuízo com carrapatos


 Um estudo minucioso feito pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) revelou uma estatística assustadora: o carrapato-de-boi, conhecido cientificamente por Rhipicephalus (Boophilus) microplus, causa um prejuízo anual de pelo menos US$ 216 milhões à bacia leiteira do estado. A cifra – quase R$ 500 milhões pelo câmbio da última quinta-feira – representa o valor em leite que o rebanho em Minas deixa de produzir no período de 12 meses por causa do ataque da praga.

O levantamento mostrou que os parasitas causam, em média, uma perda de 90,24 quilos de leite por vaca, durante o período de lactação. São 491 milhões de quilos de leite que não chegam ao mercado por causa da praga, levando em conta o rebanho mineiro voltado para a atividade. Como em 2012 o valor médio do litro foi de US$ 0,44, o prejuízo dos pecuaristas do estado com os carrapatos fica próximo de US$ 216 milhões, ou cerca de meio bilhão de reais. Os estudos de todo o país serão unidos e as perdas devem girar algo em torno de R$ 1 bilhão. Para ser eficaz, controle da praga tem que ser estratégico e sem exageros.


A pesquisa é assinada por dois especialistas em parasitologia veterinária: o professor Romário Cerqueira Leite, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da UFMG, e pelo seu ex-aluno de doutorado Daniel Sobreira Rodrigues, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Esse estudo e o de outros profissionais espalhados pelo país serão consolidados, dentro de alguns meses, num único documento, o qual será usado como ferramenta para sensibilizar o governo a implantar políticas públicas no combate aos parasitas de bovinos.

Romário Leite e Daniel Rodrigues apuraram que os carrapatos causam, em média, uma perda de 90,24 quilos de leite, numa única vaca, durante o chamado período de lactação – a ciência considera que uma vaca produz o alimento durante 305 dias (período de lactação) e “descansa” os demais 60 dias do ano. “Multiplicando-se os 90,24 quilos de leite perdidos por uma vaca pelo número total de animais em produção no estado, que somam 5,447 milhões de cabeças, temos a perda, que é de 491 milhões de quilos de leite. Levando-se em conta que cada litro custou em média, durante 2012, cerca de US$ 0,44, significa dizer que o prejuízo dos pecuaristas é de US$ 216 milhões”, esclarece o professor.

O mesmo estudo está sendo feito em nível nacional. Em todo o país, segundo estatística oficial, há 23,2 milhões de vacas em produção. Dessa forma, os fazendeiros brasileiros deixam de vender o equivalente a US$ 921 milhões em leite. É bom lembrar que os carrapatos também causam outros prejuízos, como lembra o médico-veterinário Renato Andreotti, da unidade Gado de Corte da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): “O parasita danifica a carne, o couro… Provoca dor e estresse no gado”.

Corte na carne  

Em abril, durante o primeiro Simpósio Internacional sobre Controle de Carrapatos e Doenças Transmitidas por Carrapatos, promovido em Campo Grande (MS), foi estimado que, somente nos estados do Sul do país, esses parasitas causam uma perda de 1,72 bilhão de quilos de carne. Isso, esclarece o professor da UFMG, considerando que o rebanho daquela região é de 42,5 milhões de cabeças e que a perda média provocada pelo carrapato é de 1,18 grama por dia num animal.

Como cada quilo da carne bovina é avaliado, em média, em US$ 1,62, os pesquisadores concluíram que a perda financeira causada por carrapatos no gado de corte do Sul do Brasil é de US$ 2,787 bilhões. É importante dizer que a maioria do rebanho daquela região tem origem europeia, cujas raças são mais sensíveis aos ataques de carrapatos. Fonte: Estado de Minas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Codevasf investe R$ 1,8 bi para levar água ao semiárido

Cerca de R$ 1,8 bilhão estão sendo investidos pela Codevasf dentro dos esforços do governo federal no combate aos efeitos da longa estiagem no semiárido. A maior parte deste montante é oriunda do Programa de Aceleração do Crescimento Prevenção (PAC-Prevenção). As obras contemplam a construção de barragens, adutoras e sistemas de abastecimento de água, além de ações do programa Água para Todos, com instalação de cisternas, construção de barreiros, implantação de sistemas simplificados de abastecimento e perfuração de poços.
Os investimentos da Codevasf por meio do PAC-Prevenção somam R$ 922,1 milhões até 2014. Deste total, R$ 687,8 milhões estão destinados a obras estruturantes, como construção de barragens. Dentre os empreendimentos encontra-se a Barragem Jequitaí, em Minas Gerais, que integra um sistema de barragens. A obra vai viabilizar segurança hídrica e geração de energia para diversos municípios da região. Também irá permitir o controle de cheias, evitando-se a inundação de áreas propícias à agricultura, elevando o nível d'água até cotas adequadas para abastecimento dos canais do perímetro de irrigação. Quando concluída, a Jequitaí beneficiará mais de 500 mil pessoas de 12 municípios do norte de Minas Gerais.

O estado do Piauí também está recebendo investimentos que garantirão a conclusão de dois empreendimentos associados a segurança hídrica: a conclusão das barragens de Tinguís e Pedregulho.

“Outra ação emergencial diz respeito à perfuração e instalação de poços tubulares, seja para abastecimento humano, dessedentação animal ou produção agrícola. Até o final deste ano serão concluídos cerca de mil poços e até junho de 2014 chegaremos às duas mil unidades, beneficiando diretamente mais de 200 mil pessoas”, explica Elmo Vaz, presidente da Codevasf.

A implantação de adutoras também está recebendo uma fatia dos investimentos da Codevasf por meio do PAC-Prevenção. Na Bahia são cerca de R$ 144 milhões na primeira e na segunda etapas da adutora de Guanambi. No total, a obra terá cerca de 400 km de extensão e irá beneficiar, de imediato, cerca de 180 mil pessoas.

No Piauí, por meio de contratos que somam R$ 59,9 milhões a serem firmados ainda neste ano, aCodevasf vai investir na construção das adutoras de Lagoa do Barro, Queimada Nova, Vila Nova, São Raimundo Nonato, Dirceu Arcoverde (Pedregulho), Massapê e da adutora do Sudeste, que atenderá os municípios de Jaicós, Belém do Piauí, Padre Marcos, Francisco Macedo, Alegrete, Marcolândia e Caldeirão Grande

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Médios produtores rurais aumentam contratação de recursos

Nos últimos dez anos, o setor agropecuário obteve avanços significativos no Plano Agrícola e Pecuário. Os números foram apresentados nesta terça-feira, 2 de julho, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

De acordo com Geller, a produção de grãos cresceu 50% entre 2003 e 2013. “Passamos de 123 milhões de toneladas para 184 milhões. O valor bruto da produção estimado para 2013 é de R$ 450 bilhões”, disse. Já as exportações do agronegócio subiram de US$ 25 bilhões para US$ 100 bilhões no mesmo período.  Os financiamentos obtidos pela agricultura empresarial também apresentaram alta. Foram R$ 35,2 bilhões na safra 2003/04 contra R$ 115,5 bilhões na safra 2012/13.

As contratações de crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) cresceram mais de 16 vezes em dez anos, passando de R$ 650 milhões em 2002/03 para R$ 10,6 bilhões em 2012/13.  As taxas de juros do crédito rural, nesses dez anos, caíram de 8,75% para 5,5% ao ano enquanto a Taxa Selic, que reflete os juros da economia como um todo,  permaneceu sistematicamente acima desses patamares, entre 21,8%  e 8,6% ao ano.

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14, lançado em junho pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, disponibilizará R$ 136 bilhões para a safra 2013/14, sendo R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento e R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização. Só para o Pronamp serão R$ 13,2 bilhões para custeio, comercialização e investimento.

O secretário Neri Geller lembrou ainda que serão investidos R$ 25 bilhões em novos armazéns com juros a 3,5%  e prazo de 15 anos. “Além disso temos o Programa Inovagro, que irá impulsionar a produtividade e a competitividade do agronegócio brasileiro por meio da inovação tecnológica. Serão disponibilizados R$ 1 bilhão para que os produtores rurais possam incorporar tecnologias”, explicou. (site Mapa)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Governo cria agência para assistência técnica e extensão rural

A presidenta Dilma Rousseff assinou, dia 6 de junho, o projeto de lei que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O objetivo, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, é garantir que produtores rurais aumentem a produtividade e renda por meio do acesso à assistência técnica e extensão rural em todas as etapas da atividade. 

 O documento foi assinado durante lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto, e será encaminhado ao Congresso.Ao discursar durante a solenidade, o ministro Pepe Vargas destacou que a criação da agência representa um importante marco para o setor. "É um novo marco para a agricultura brasileira, que vai permitir levar mais conhecimento e tecnologia aos agricultores brasileiros e consequentemente ajudá-los a produzir mais alimentos, fortalecendo a vocação do Brasil como grande produtor, como país que constrói sua soberania alimentar e tem todas as condições de dar contribuição para o fornecimento de alimentos ao conjunto do planeta", disse.

Pepe Vargas enfatizou que, para garantir a aproximação da pesquisa agropecuária à extensão rural e à transferência de tecnologia aos agricultores, a Anater atuará em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, o setor sentia falta de um órgão capaz de fazer a ponte entre as duas áreas. "Sentíamos muita falta de uma agência que ligasse a assistência técnica às pesquisas desenvolvidas pela Embrapa.  Vai ajudar muito a agricultura tanto empresarial quanto familiar", destacou.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Médio produtor contrata maior volume da história do Pronamp


As contratações de crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) somaram o resultado histórico de R$ 8,05 bilhões entre julho de 2012 e março de 2013, sendo 53,3% superior ao obtido na safra 2011/12. Esse é o maior volume já liberado pelo programa aos médios produtores rurais brasileiros, de acordo com o Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Entre as modalidades do programa, a que apresentou a maior alta no comparativo entre a safra anterior e a atual foi a de custeio e comercialização, que passou de R$ 3,67 bilhões para R$ 6 bilhões (aumento de 63,4%). Os empréstimos para investimento também se destacaram, somando R$ 2,05 bilhões no período. Ao todo, os recursos liberados nos nove primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário em curso representam cerca de 72,2% dos R$ 11,15 bilhões disponíveis.

Apesar de ainda faltarem três levantamentos mensais de crédito agrícola para concluir a temporada 2012/13, o resultado não surpreende o Governo Federal. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, o volume era esperado devido à maior facilidade de aquisição de crédito e de condições melhores ao produtor. Ainda de acordo com Geller, serão anunciadas novidades sobre o programa no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, o que ocorrerá entre o final de maio e o começo de junho deste ano.

Durante a safra atual, o Governo elevou o limite de financiamento de custeio por produtor de R$ 400 mil para R$ 500 mil, além de reduzir a taxa de juros de 6,25% para 5% e aumentar a renda bruta anual de R$ 700 mil para R$ 800 mil para enquadramento no Pronamp.

A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).
Fonte: MAPA

quinta-feira, 28 de março de 2013


Abate de bovinos sobe 8% em 2012 e bate recorde
O abate de bovinos em 2012 foi o maior desde 2007, com alta de 8% em relação a 2011, informou hoje (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto aponta a redução dos preços nos mercados interno e externo e o aumento das exportações como as principais causas que elevaram o número para 31,118 milhões de cabeças, superando os 30,713 milhões de cinco anos antes.
A pesquisa também mostra que o abate de bovinos no quarto trimestre de 2012 foi o maior desde o início da série histórica, em 1997, com 8,186 milhões de animais. O trimestre teve aumento de 1,7% ante o terceiro trimestre, e de 11,1% em relação ao último trimestre de 2011.
Apesar da alta nacional no ano passado, o Nordeste foi a única região em que o abate caiu (-0,3%), resultado que foi puxado principalmente pelas diminuições de 24,5% em Pernambuco e de 11,5% no Ceará. Já o Centro-Oeste elevou o abate em mais de 1,4 milhão de bovinos, ampliando a participação na produção nacional de 36,5% para 38,5%. A evolução fez cair a participação das outras regiões, mesmo que todas tenham tido altas: Norte (aumento de 220.072), Sudeste (elevação de 413.799) e Sul (crescimento de 191.621).
A pesquisa também mostrou que o abate de suínos cresceu pela sétima vez seguida em 2012, com 35,980 milhões de cabeças, o que representa 3,2% de acréscimo. A produção se concentra principalmente no Sul. A região foi responsável por 65% da produção nacional, com destaque para Santa Catarina, com 24,8% do total brasileiro, seguida pelo Rio Grande do Sul (18%) e Paraná (16%).
Na contramão, o abate de frangos caiu 0,9% com o aumento dos insumos de produção (milho e soja). A retração foi a segunda em dez anos, antecedida pela do ano de 2009, impactado pela crise financeira internacional. Na comparação do último semestre de 2012 com o último de 2011, houve queda de 3,3%. Liderada pelo Paraná, a Região Sul é a maior produtora nacional de frangos, com 58,6% do total nacional (Agência Brasil).

segunda-feira, 25 de março de 2013

Chuva para amenizar a poeira

Voltou a chover no Norte de Minas.
 Ainda que pouco, as chuvas passageiras tem um valor inestimável.
A população local agradece a São Pedro porque, mesmo que não salve mais as lavouras, ameniza a poeira principalmente nas estradas rurais.

Outra vantagem das chuvas a essa altura do ano, mesmo que não tenha chovido antes, é que fortalece o pasto e aumenta as águas dos  riachos e pequenas barragens da região.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Embrapa seleciona produtores de semente da batata BRSIPR Bel

Os consumidores brasileiros agora têm mais uma opção de batata para o consumo nas formas de palha ou chips. É que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já selecionou os viveiristas que estarão autorizados a comercializar para os produtores rurais as sementes da batata BRSIPR Bel, lançada pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e Embrapa Hortaliças (Gama, DF).

 Batata BRSIPR Bel A cultivar BRSIPR
Bel apresenta plantas medianamente vigorosas, possui tubérculos de formato oval, película amarela e lisa, polpa creme. É moderadamente resistente à pinta-preta (Alternaria solani) e moderadamente suscetível à requeima (Phytophthora infestans). Destaca-se pelo alto teor de matéria seca e pelo grande número de hastes e tubérculos por planta. Sua produção é indicada para todas as regiões de cultivo da batata no Brasil, ou seja, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País.

A cultivar, que foi desenvolvida para uso no processamento industrial nas formas de "chips" e de batata palha, pode, também, ser utilizada para consumo fresco, desde que sejam tomados os cuidados para prevenir o esverdeamento dos tubérculos. Todo o processo de comercialização da batata é coordenado pela Embrapa Produtos e Mercado (Brasília, DF), Unidade da Embrapa responsável pela produção e comercialização das sementes e das mudas das cultivares desenvolvidas pelo programa de melhoramento da Empresa. Esta comercialização é realizada diretamente ao produtor ou por meio de parceria com a iniciativa privada.

  Você sabe de onde vem a batata?

A batata (Solanum tuberosum L.) é um produto cultivado em quase todas as regiões brasileiras. E também muito consumida nas mais diversas formas - cozida, frita, nas formas de purê ou em ensopados e sopas. É uma planta originária dos Andes peruanos e bolivianos, onde é cultivada há mais de 7000 anos. Recebe diferentes nomes, dependendo do país onde é cultivada: Araucano ou Pono (Chile), Iomy (Colômbia), Papa (Império Inca e Espanha), Patata (Itália), Irisch ou White Potato (Irlanda).


A batata é um tubérculo, ou seja, contém caules adaptados para reserva de alimentos e também para reprodução, que resultam do engrossamento da extremidade dos estolões, que são caules modificados e subterrâneos, semelhantes a raízes. Considerada a terceira fonte de alimento para a humanidade, sendo superada apenas pelo arroz e trigo, a batata é uma ótima fonte de energia para o organismo e possui as vitaminas C, B6, niacina, ácido fólico, cobre, magnésio e fibras. (Embrapa)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Em 2013, 4 mil usuários já se beneficiam do “Água para Todos”

Até a última semana de fevereiro, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) já havia instalado 3.997 cisternas do programa Água para Todos no semiárido brasileiro . Os beneficiados são das regiões de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Piauí e Maranhão. Desde o início da execução do programa, em 2012, a Companhia beneficiou quase 52 mil famílias da área com os reservatórios, as informações são da assessoria de imprensa da Codevasf. "Até agora a Codevasf levou cisternas do Água para Todos a 92 municípios. Em outros 26 temos assessorado Comitês Gestores Municipais no trabalho de identificação e validação de beneficiários”, afirma Carlos Hermínio de Oliveira, coordenador do programa na Codevasf. “Os beneficiados são famílias de populações difusas que estão abaixo da linha da pobreza e que têm severas restrições de acesso a água. Os comitês localizam essas famílias e verificam se elas preenchem todos os requisitos estabelecidos pelas diretrizes do programa", explica Hermínio. O Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e tem como principal meta universalizar o acesso a água entre a população rural do semiárido brasileiro. Um dos objetivos do programa é instalar 750 mil cisternas até 2014. Desse montante, a Codevasf deverá instalar 160 mil reservatórios, que têm capacidade para armazenar até 16 mil litros de água e abastecer famílias de cinco pessoas por até seis meses. “A água é muito pouca por aqui. Na estiagem precisávamos da ajuda do caminhão-pipa do Exército”, afirma Maria Barbosa de Macedo Pereira, beneficiada pelo programa em 2012 e moradora da comunidade Arroz, no município de Boquira (BA). “Felizmente choveu e a cisterna já está com água”, acrescenta ela, que divide a casa com o marido e a filha. A Codevasf instalou mais de 1,4 mil reservatórios em Boquira. Com a observância de cuidados básicos, a água armazenada na cisterna – que é captada da chuva por meio de um sistema de calhas e canos –, é própria para se beber e para o preparo de alimentos. O reservatório deve ser mantido sempre fechado e a água deve ser submetida a um tratamento doméstico com hipoclorito de sódio ou água sanitária. O hipoclorito é obtido gratuitamente com agentes comunitários de saúde. Participação da comunidade A indicação dos beneficiários é responsabilidade de Comitês Gestores Municipais compostos por representantes da sociedade civil, sindicatos de representação rural, associações rurais, igrejas e poder público municipal, observando-se as diretrizes estabelecidas pelo programa: os beneficiários devem ser famílias de áreas rurais, em situação de extrema pobreza ou extrema pobreza, com carência de acesso a água e renda per capita de até R$ 140,00, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária, mesmo possuindo renda per capita familiar superior a R$140,00, também podem ser beneficiados. Fonte: Codevasf - texto e foto

sábado, 2 de março de 2013

Norte de Minas vive seca em pleno período de chuvas

É muito preocupante, por que não dizer, de causar pena, esta situação mostrada pelo G1: O período chuvoso no semiárido de Minas Gerais costuma ser de outubro à março, mas este ano ainda não se firmou. Em fevereiro, a média prevista de chuva era de pouco mais de 100 milímetros, mas ainda não choveu nada. Os rios estão praticamente secos, apenas com algumas poucas poças. O criador Alexander Oliveira fez empréstimo para irrigar um hectare de pasto com água de uma lagoa e garantir o capim. O investimento não tem certeza nenhuma de retorno. “A rasteira deste ano, pouco produtor vai aguentar”, lamenta. A única barragem que abastece Monte Azul, em pleno período chuvoso está completamente seca. O município é um dos mais prejudicados do semiárido mineiro. Plantações de arroz, feijão, milho e sorgo estão quase todas perdidas. Na lavoura de milho, a constatação da chuva mal distribuída é visível. Foram apenas 378 milímetros de novembro até agora, índice que deveria estar em quase 700. Por causa da seca e das perdas na lavoura, muita gente está deixando a região já no início do ano.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Empresas de alimentos ignoram a fome em suas cadeias de fornecedores, denuncia ONG

Um estudo da ONG britânica Oxfam divulgado nesta semana mostra que as dez maiores empresas do setor de alimentação e bebidas do mundo não adotam políticas adequadas para eliminar a fome e a pobreza em sua própria cadeia de fornecedores. Outro dado alarmante apresentado pelo relatório é que as companhias pagam baixos preços pelos produtos e ignoram, ou sequer sabem, que parte das matérias-primas de seus produtos vem de terras tomadas de forma conflituosa de pequenos agricultores em países pobres. A Oxfam analisou, por meio de dados públicos e oficiais, as políticas sociais e ambientais das empresas Associated British Foods (ABF), Coca-Cola, Danone, General Mills, Kellogg, Mars, Mondelez International (antiga Kraft Foods), Nestlé, PepsiCo e Unilever. Juntas, elas geram mais de 1,1 bilhão de dólares por dia. “Não saber com detalhes se compram de lugares com conflitos agrários é tão ruim quanto não buscar entender esse tipo de problema”, defende Rafael Cruz, assessor de políticas públicas da Oxfam, a CartaCapital. Em um mercado com 7 bilhões de consumidores e 1,5 bilhão de produtores de alimentos, o setor está avaliado em 7 trilhões de dólares, ou 10% da economia global. E o poder destas empresas é ainda maior, pois pouco mais de 500 delas controlam 70% das opções presentes nos supermercados. Uma concentração que dificulta o rastreamento pelos consumidores de quem são os produtores, além de diminuir a capacidade de barganha dos pequenos agricultores que têm um leque menor de compradores. Mesmo com o poderio financeiro, todas as empresas tiveram notas abaixo de 40, dos 70 pontos possíveis no relatório. Unilever e Nestlé tiveram melhor desempenho, enquanto ABF e Kellogg foram as últimas colocadas. Os programas implementados pelas empresas foram considerados centrados em projetos de redução do uso da água e capacitação de mulheres agricultoras, sem que sejam efetivos para diminuir a fome e pobreza. “Essas empresas podem resolver a fome e a pobreza em suas cadeias de fornecimento com pagamentos de salários adequados aos trabalhadores, preço justo para os agricultores e avaliação e eliminação da exploração abusiva da terra, da água e do trabalho são medidas que definitivamente estão ao alcance dessas poderosíssimas empresas”, diz o estudo. Demanda por terra A disputa por terra que o mundo observa hoje tem suas raízes no aumento da popularidade de novas marcas no século XX. Neste período houve um impulso para aumentar a produção de matéria-prima em antigas colônias. O Reino Unido, por exemplo, usou a Índia para produzir chá e plantou cana-de-açúcar no Caribe. Neste processo, muitas terras foram concedidas de maneira contestável para as plantações, quase sempre excluindo os mais pobres do acesso à terra. Uma prática que ainda gera conflitos sobre a titularidade destas áreas após a independência das colônias. À parte o efeito colonizatório, os arrendamentos e vendas de terra são importantes no setor. Segundo a Oxfam, desde 2000 foram registrados mais de 900 acordos por grandes propriedades rurais. A maioria ocorreu em 32 países com níveis “alarmantes” ou “graves” de fome. “Mais de 60% dos investidores em terra são estrangeiros que pretendem exportar tudo que produzem”, indica o documento. “Apenas entre 2008 e 2009, os acordos com terra agrícola envolvendo investidores estrangeiros nos países em desenvolvimento aumentaram cerca de 200%.” A busca por terra leva à procura por água, cuja escassez já afeta quase 20% da população mundial. E a agricultura é o setor que mais consome isoladamente água doce no mundo. A área também é responsável por 54% dos contaminantes orgânicos da água. Outro problema são as condições de trabalho no setor. Mesmo com leis mais rígidas, há registros de casos de exploração de mão de obra. O estudo destaca famílias que por gerações plantam chá em grandes propriedades do Sri Lanka, recebendo baixos salários e com altas taxas de desnutrição. Desde a década de 1890, a Unilever mantém e comercializa terras na região. A Nestlé também é apontada como relapsa ao trabalho escravo. Em novembro de 2011, a empresa disse não ter informação sobre os trabalhadores envolvidos na produção de 20% do cacau que compra da Costa do Marfim. Precisou descobrir diversos casos de exploração adulta e infantil para desenvolver um plano contra o problema. “Sem conhecer a própria cadeia de fornecedores, não é possível criar políticas para ajudar os trabalhadores dela”, explica Cruz. Segundo Cruz, as empresas devem trabalhar para melhorar a qualidade de vida de seus funcionários, mas também dos fornecedores. O primeiro passo para isso, diz o assessor da Oxfam, é começar a fazer contratos mais justos com esses fornecedores. Essa política acarretaria mais custos, mas cujo impacto não seria tão grande para as grandes companhias. “Será que os 80% que passam fome no campo têm que assumir esse custo ou os que lucram mais de 1 bilhão de dólares por dia?”, questiona. Fonte: Carta Capital

Atenção produtores: inscrições no Garantia-Safra terminam hoje para Sergipe, Alagoas e Pernambuco

Agricultores familiares dos estados de Sergipe e Alagoas têm até hoje, 28, para se inscrever no Garantia-Safra e assegurar-se contra perdas da safra 2012/2013. Para isso, precisam procurar um escritório de assistência técnica ou sindicato de trabalhadores rurais de seu município. Também devem ficar atentos os agricultores do estado da Bahia, que tem inscrição aberta até o dia 05 de março. Prazos para inscrição dos agricultores para a safra 2012/2013: • Até 28 de fevereiro – Alagoas, Sergipe e Pernambuco • Até 05 de março de 2013 – Bahia (região 2) Prazos para adesão (pagamento do boleto) dos agricultores para a safra 2012/2013: • Até 28 de fevereiro – Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Bahia (região 1), Ceará, Pernambuco (região 1), Paraíba, Rio Grande do Norte (região 1) • Até 31 de março – Alagoas, Sergipe, Pernambuco (Região 2) e Rio Grande do Norte (Região 2) Passo a passo para inscrição e adesão Os agricultores devem cumprir duas etapas para garantir sua participação no programa. Primeiro, devem fazer a inscrição. Para isso, devem procurar um escritório de assistência técnica ou sindicato de trabalhadores rurais. O agricultor precisa ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Segundo, devem pegar o boleto na prefeitura e fazer o pagamento. Garantia-Safra O Programa tem recursos do Fundo Garantia-Safra, formado por contribuições da União, dos estados, dos municípios e dos próprios agricultores familiares. Os agricultores se inscrevem no programa e 45 dias após do fim do prazo da adesão dos agricultores, municípios e estados realizam os aportes da safra. O orçamento disponibilizado pela União será de R$ 203,6 milhões para a safra 2012/2013. O Programa abrange quase dois mil municípios (região Nordeste, norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha e Espírito Santo). Na safra passada - 2011/2012 -, 1.035 municípios aderiram ao programa. Para a safra 2012/2013, o Garantia-Safra disponibilizou 1,072 milhão de cotas, significa que o programa tem capacidade de atender mais de um milhão de agricultores. Na safra passada, houve 752.592 adesões (Com informações do Agrolink)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Prêmio Mandacaru recebe inscrições até sexta-feira

Associações de agricultores familiares, instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil e prefeituras têm até sexta-feira (22) para se inscreverem no Prêmio Mandacaru – Projetos e Práticas Inovadoras em Acesso à Água e Convivência com o Semiárido. As inscrições são gratuitas. A premiação é voltada para a produção de conhecimento e o desenvolvimento de ações inovadoras para convivência solidária e sustentável com o semiárido. O Prêmio Mandacaru é dividido em quatro categorias. Em Experimentação no Campo, os dez primeiros colocados receberão apoio financeiro de R$ 5 mil a R$ 50 mil. Já os três selecionados em Replicação de Práticas Inovadoras podem levar até R$ 100 mil. Em Pesquisa Aplicada, três projetos poderão receber apoio de até R$ 150 mil, cada um. Na categoria Gestão Inovadora, cinco trabalhos serão reconhecidos com diploma. Iniciativa do Instituto Ambiental Brasil Sustentável, em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação e apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Prêmio Mandacaru faz parte das ações do Programa Cisternas, coordenado pelo MDS. Para saber mais sobre o prêmio, acesse www.iabs.org.br/projetos/premiomandacaru. Fonte: Ascom/MDS

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

São Francisco recebe mais alevinos de curimatã

Cerca de 200 mil alevinos de curimatã foram lançados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no rio São Francisco neste mês de fevereiro. Com a ação, a Codevasf soma 1 milhão de alevinos inseridos na margem sergipana do São Francisco somente este ano. Esse é o quarto “peixamento” realizado pela Codevasf em Sergipe em 2013. O último deles havia sido durante a celebração dos festejos de Bom Jesus dos Navegantes, em Propriá, no dia 27 de janeiro, quando 350 mil alevinos foram inseridos na bacia do São Francisco. Antes, os municípios de Neópolis e Santana do São Francisco haviam sido contemplados com peixamentos, recebendo respectivamente 250 mil e 200 mil peixes. “Os peixamentos renovam os estoques de pescados. Sem essa ação, a produção pesqueira no Baixo São Francisco cairia bastante”, disse a engenheira de pesca Ana Helena Gomes, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume. “Além disso, essa ação faz o repovoamento do rio com espécies nativas, que praticamente desapareceram do rio com a construção das barragens”, destaca. O objetivo do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume é ampliar a produção artificial de peixes e alcançar um volume de 4 milhões de alevinos lançados no Rio São Francisco por ano. Entre 2007 e 2010, o Centro Integrado de Betume recebeu investimentos de R$ 1,2 milhão para a compra de equipamentos. Paralelamente aos peixamentos, a unidade também desenvolve um trabalho de monitoramento da qualidade da água e da fauna aquática na bacia hidrográfica do São Francisco (com informações e foto da assessoria de imprensa da Codevasf).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Safra de grãos deverá atingir 185 milhões de toneladas

A safra de grãos deverá atingir a marca de 185 milhões de toneladas, batendo novo recorde de produção no Brasil. É o que aponta o quinto levantamento de grãos da safra 2012/2013, divulgado hoje (7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se confirmada a estimativa, a produção de grãos será 11,3% maior do que a registrada na safra anterior. De acordo com a entidade, esses não são números consolidados, podendo ocorrer variações caso haja alterações climáticas. Em termos de crescimento, o destaque ficou com a soja (25,7%), que deve registrar uma produção de 83,42 milhões de toneladas. O milho segunda safra deve passar de 39,1 milhões de toneladas para 40,9 milhões – crescimento de 4,6% em relação à safra anterior. A Conab ressalta ser esta a maior safra do produto, superando inclusive a produção do milho primeira safra, estimada em 35,1 milhões de toneladas. O levantamento aponta também aumento em relação à área plantada nas duas culturas. No caso da soja, de 10,4% – passando de 25 milhões de hectares para 27,6 milhões. O milho segunda safra ampliou em 8,5% a área plantada (de 7,6 milhões de hectares para 8,3 milhões). Registraram crescimento também as áreas destinadas ao cultivo de outros produtos, como o amendoim primeira safra, aveia, canola, cevada e triticale (cereal obtido por meio do cruzamento de trigo com centelho). Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Codevasf investe R$ 394 milhões no Norte de Minas

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) vai investir R$ 394 milhões em Minas Gerais por meio do programa Mais Irrigação. Os investimentos visam à geração de emprego, ao desenvolvimento da região e à produção de alimentos nas regiões dos projetos Jaíba - Etapa I, Jequitaí e Gorutuba. Ao todo, os projetos abrangem 48 mil hectares. Os municípios contemplados com o programa são Jaíba, Matias Cardoso e Verdelândia (Projeto Jaíba); Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Jequitaí, Lagoa dos Patos e Várzea da Palma (Projeto Jequitaí); e Nova Porteirinha (Projeto Gorutuba). “Com o programa Mais Irrigação nós poderemos alavancar e modernizar nossos projetos, além de implementar novos projetos de irrigação. Com isso poderemos aumentar muito a produtividade desses perímetros e, de alguma forma, contribuir para diminuir a desigualdade desse país”, afirma o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. “O Mais Irrigação é de extrema importância para Minas Gerais, especialmente para a região norte do estado. Os projetos atendidos estão perto de grandes centros, e isso vai ser importante para a fruticultura, a piscicultura e até para o turismo”, diz o secretário estadual de Desenvolvimento dos Vales Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira. Mais Irrigação O programa Mais Irrigação foi lançado em novembro de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff e prevê investimento de R$ 10 bilhões – R$ 3 bilhões em recursos públicos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e R$ 7 bilhões em recursos privados. O programa – executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) – atende 66 projetos em 16 estados. O Mais Irrigação inclui o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo. Além de apoiar a agricultura familiar e os pequenos irrigantes, os resultados a serem alcançados pelo programa estão os de maximizar a ocupação e aumentar a produtividade das áreas irrigadas; fazer uso da água de forma eficiente e sustentável; e estabelecer parcerias com o setor privado.
(Com informações e foto da assessoria de imprensa da Codevasf)